BABÁS, CONFORTO OU PREOCUPAÇÃO ? 

No mundo corporativo, quando um profissional precisa ser contratado para exercer uma função, leva-se em conta o perfil do cargo, as habilidades necessárias para executar o trabalho, as atitudes, o estilo de vida, enfim, são muitas as variáveis consideradas. Mas, o que deve ser privilegiado quando chega a hora de contratar uma profissional para cuidar dos filhos e lidar intimamente com a família? Qual é a qualificação desejada?

De fato, o olhar para estas questões é bem diferente daquele que ronda o mundo corporativo, principalmente porque o trabalho de uma babá tem um diferencial muito importante: ao mesmo tempo em que a funcionária deve agir como “profissional”, devendo executar suas tarefas de modo exemplar, respeitar e ser respeitada com relação às leis trabalhistas, há também, por trás, uma expectativa de que ela se comprometa com um envolvimento emocional. Muitos pais esperam que ela seja carinhosa e que tenha o mesmo cuidado que eles têm com os filhos, que participe na educação e em alguns casos, que se apegue afetivamente à criança. Diante destas questões, como fica a pergunta sobre qualificação?

Esta profissão surgiu para atender a necessidade da família, mas não há uma preparação formal para o exercício desta função, por mais valiosa e necessária que ela seja. É importante que esses profissionais sejam desenvolvidos com relação ao trato pessoal, a comunicação interpessoal e mais ainda, saber a dimensão que um trabalho como este possui. É importante conhecer os efeitos de um trato inadequado com uma criança, as marcas que determinadas palavras e atos podem deixar. Por que tocar o corpo do bebê de um jeito e não de outro? (lembrando que um banho não é só um banho, nem uma troca de fralda é somente uma higiene). Conhecer muito bem a técnica não é suficiente. Muitas vezes são pequenas atitudes que fazem toda a diferença.

É comum estes profissionais não terem tido oportunidade de aprender um pouco mais a respeito destas particularidades e terem vivido uma infância muito diferente da infância das crianças que cuidam.

Para tornar mais complexo este trabalho, ainda existem as dificuldades no relacionamento com outros funcionários da casa ou até mesmo com os pais da criança que mesmo insatisfeitos, acabam aceitando determinadas atitudes da babá por falta de opção, por se sentirem dependentes deste profissional. E não raramente alguns pais  se sentem reféns das babás, já que os filhos estarão sob seus cuidados e, deste modo, preferem não criar mal-estar.

Enfim, é uma relação difícil para ambos os lados e também não é fácil para estes profissionais conciliar trabalho, intimidade e ainda um acordo implícito de afetividade.

Foi pensando no valor inestimável dos filhos e na dificuldade de encontrar profissionais qualificados para cuidar deles que criamos um curso para  babás.

O diferencial deste curso é que ele visa desenvolver a babá nos aspectos relacional, cognitivo, promovendo também sua valorização. Visa o trato com o bebê de modo mais apropriado, fortalecendo o vínculo de confiança e um relacionamento adequado com a família.

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